Guarda Municipal lança projeto para diminuir violência nas escolas

Foto: Divulgação (João Alves/Prefeitura de Santa Maria)

Em uma amostra de quase quatro meses de monitoramento de ocorrências em 21 escolas municipais de Santa Maria, foram registradas 90 ocorrências policiais, segundo uma pesquisa do Instituto Fidedigna. O estudo, realizado entre abril e julho deste ano, é parte do programa Registro Online de Violência na Escola (Rove), obra do instituto e que foi implantado pela Guarda Municipal em Santa Maria durante o período. Com base no diagnóstico da realidade nas escolas, a Guarda Municipal lançou, na tarde desta sexta-feira, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Júlio do Canto, em Camobi, o projeto Ronda Escolar. A iniciativa vai destinar três guardas e uma viatura exclusivamente para atuar na prevenção dos atos de violência no ambiente educacional. A atuação será nas 73 escolas municipais de Santa Maria.  

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A escolha da escola onde ocorreu o lançamento teve como pano de fundo a contribuição da Associação Camobi Segura na viabilização do projeto. A entidade, formada por moradores e empresários de Camobi, tem promovido ações de apoio aos órgãos da segurança pública e colaborou para a adesivagem e manutenção da viatura que será utilizada para as rondas. A prefeitura bancou a compra de pneus e outros itens necessários para a reativação de um Fiesta 2012. De acordo com o Superintendente da Guarda Municipal, Sandro Nunes, a equipe deve tratar de temas estratégicos com os alunos. Os episódios de violência que ocorrem dentro das escolas ou nas imediações continuarão sendo comunicados à Guarda Municipal pelo número 153. A Ronda, porém, fará o acompanhamento após o fato.

- Vamos identificar os problemas que estão ocorrendo em determinada escola e fazer uma mediação do tema que precisa ser trabalhado com os estudantes. Emergências, nós já atendemos, que é o "enxuga gelo". A ideia, agora, é aproximar as crianças da Guarda, até para que denunciem alguma questão de violência que elas estejam vivenciando em casa - contou Nunes.

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Entre os temas que devem ser tratados com os alunos, estão as consequências dos trotes telefônicos para órgãos de segurança, primeiros socorros e drogadição.